domingo, 15 de janeiro de 2012

Como anda a sua educação financeira?

Olá pessoal! Aqui estamos, amigos, mais uma vez com uma discussão a respeito do tema educação financeira, e não é para menos: quanto mais observo o mundo ao redor (inclusive a minha própria vida!), mais percebo a falta que tal educação nos faz! (Mas não podemos nos esquecer, claro, que antes da educação financeira precisamos de educação!)
Estava a navegar nos mares da Internet em torno do tema finanças pessoais e encontrei um blog com alguns artigos interessantes (noutro momento falo mais sobre o mesmo e deixo aqui o link) e seus artigos apontam muito o problema que há em torno do “hiperconsumismo”.
Todos nós sabemos que a economia mundial, tanto do ponto de vista micro quanto macro, gira em torno da produção e do consumo. Produtores vendem seus produtos para consumidores e com tal capital pagam seus empregados, que geralmente são consumidores de seus próprios produtos ou de terceiros, em uma cadeia que movimenta e cria oportunidades para todos os participantes da sociedade. Se as pessoas não consomem, não há produção, extinguem-se os empregadores e empregados. O caos está instalado (algo lembrou da grande crise econômica ocorrida nos Estados Unidos? É, a semelhança não é mera coincidência!).
Dito desta forma, percebe-se que o consumo é bom, afinal de contas, gera oportunidades para todos. O problema está no consumismo exagerado, onde passamos a atender cada vez mais desejos supérfluos cujo valor financeiro encontra-se fora do nosso alcance.
Você pode até se perguntar “mas se está fora do nosso alcance financeiro, como ainda consumimos tais desejos?”. Bem a resposta não é muito difícil, basta olhar para a sua carteira e um dos principais vilões provavelmente estará lá: o cartão de crédito.
O cartão de crédito por si só não é um vilão, e sim um instrumento para facilitar o comércio. Vamos supor que você precisa fazer as compras de supermercado hoje, mas o salário só entrará em sua conta daqui a três semanas. Sem problemas! Utiliza-se o cartão hoje e, na data certa, pagam-se as contas, de tal forma que não incidirá juros!
Entretanto, quando você vê aquele jogo novo de R$ 120,00 ou um vestido que você ainda não tem por R$ 190,00 e compra, mesmo sabendo que não poderá pagar agora, já sabe o que acontecerá: pagará o famoso “valor mínimo” e sua dívida começará a crescer.
Todos, sem exceção, sabem que quando se paga somente o valor mínimo juros começam a ser acumulados, juros capazes de devorar de 8 a 15% dos seus rendimentos, se você não souber controlar-se. E é aqui onde entra a tal história da educação financeira!
Aqui em nosso blog temos um curso de Educação Financeira, que conta com um total de 27 artigos! A este, podemos somar também o curso de Finanças Pessoais, onde temos outros 11 artigos. E se achou até aqui pouco, podemos incluir ainda o nosso curso Estudando a Conspiração dos Ricos, com 14 artigos, onde fizemos um estudo da obra Conspiracy of the Rich de Robet Kiyosaki, que por sinal também é muito interessante, quando o assunto é discutir finanças pessoais. Enfim, há muita informação pela web (principalmente em nosso blog!), de tal forma que não é a falta de fontes para estudos a causa da desinformação. Não procuramos ou não queremos aprender.
A jovem que se deixa levar pelo consumo e adquire mais um vestido ou sapato, mesmo sabendo que possui dezenas de outros que ainda não usou, não pode considerar que é o seu “baixo salário” o principal responsável pela sua situação financeira: pessoas que agem desta forma geralmente gastam mais e mais, principalmente quando recebem um aumento salarial.
Citei no início do artigo “minha própria vida” porque, no momento, por diversas razões, minha esposa e eu decidimos rever um bocado de como estávamos vivendo e fazer alterações, tanto a nível alimentar e prática de exercícios quanto a momentos de lazer para o fim de semana.
Este é a terceira semana consecutiva que não temos um shopping center como ambiente de lazer. Com isso, houve uma maior redução dos gastos com lazer nos finais de semana, bem como sobrou um tempo muito maior. Sim, o fim de semana parece ter crescido!
Aproveitamos então esse “tempo a mais” e o dinheiro que não foi gasto nesses passeios e vamos ao supermercado, fazer algumas compras. As mudanças alimentares exigem (ou melhor, minha esposa está me exigindo isso) uma maior ingestão de grutas e outros alimentos mais saudáveis no café da manhã e horários de lanche – e redução na ingestão de frituras e fast foods. Por não comer tantas bobagens, acaba por reduzir os gastos outra vez.
Comecei a praticar judô outra vez e é aqui onde vai uma parte do dinheiro economizado. Além dele, também comecei a fazer caminhadas com minha esposa. Sim, estou precisando ficar em forma! :-)
Resumidamente, aqui está o meu roteiro:
  • Redução no consumo de certas coisas que não são realmente essenciais – não morri por deixar de comer fast foods e guloseimas e acredito que outras pessoas também não morrerão por deixar de comprar certos produtos ou serviços;
  • Adotei um padrão de vida mais leve, onde desempenho atividades que gosto (judô! :-) ) e com isso o nível de stress cai (muito!). E menos estressado, você pensa e cuida melhor do seu dinheiro;
  • Em breve (no máximo fim de outubro) pretendo voltar a ler o livro Os Segredos da Mente Milionária (já o li duas vezes!) e desta vez escreverei artigos discutindo partes do livro (espero que gostem!).
Três pontos simples, que falam basicamente sobre combate ao consumismo exagerado (consuma, mas dentro de suas limitações e planos) e uma melhor educação. Com estes pontos, acredito que qualquer um pode corrigir o seu “rumo financeiro”.
*** FONTE : http://www.clube-do-dinheiro.com/

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